Publicado em 21 jun 2018
Envolvimento e apoio da parceira são fundamentais no tratamento da disfunção erétil
Disfunção erétil: estas duas palavras costumam ser um dos maiores pesadelos masculinos. Conhecido popularmente como impotência sexual, esse transtorno consiste na incapacidade persistente de obter ou manter uma ereção suficiente para um desempenho sexual satisfatório. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, estudos apontam que 52% dos homens podem ter algum grau – leve, moderado ou grave – de disfunção erétil.
As causas podem ser múltiplas e atuar em conjunto. Geralmente, a disfunção erétil está associada a fatores psicológicos, como a ansiedade, depressão, autoestima baixa, cansaço e o estresse, que são mais comuns entre os jovens. Doenças como hipertensão, diabetes, problemas cardíacos, aumento de colesterol e dos triglicerídeos e mal de Parkinson são alguns exemplos dos fatores orgânicos que podem levar ao distúrbio. Alcoólatras, obesos e homens acima de 40 anos, idade na qual inicia a diminuição do nível de testosterona, também estão no grupo com maior predisposição à disfunção erétil.
A saúde sexual é parte essencial da vida do ser humano. Apesar disso, muitos homens demoram meses, e até mesmo anos, para superar a vergonha e procurar ajuda. Muitas vezes, isso só acontece quando o relacionamento fica ameaçado. É habitual que o homem com disfunção erétil tenha sentimentos negativos em relação à sua sexualidade, inclusive de fracasso, e se sinta nervoso e estressado por não conseguir satisfazer sua parceira. Em paralelo, também é comum que a companheira acredite que o problema está nela. Por isso, falar abertamente sobre a questão ajuda a diminuir a ansiedade em relação ao sexo, tornando essencial o engajamento da parceira para aumentar as chances de sucesso do tratamento.
O tratamento será de acordo com a origem da disfunção erétil, tratando-se a causa orgânica, se existir, e, de forma simultânea, os fatores psicológicos, que requerem o acompanhamento de um especialista na área. Desse modo, terapia, medicamentos e próteses penianas estão entre as opções de conduta terapêutica. Em termos de prevenção, adotar um estilo de vida saudável é o melhor caminho. Manter o controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol, moderar o consumo de álcool, dormir bem, ter uma alimentação balanceada e praticar atividade física são algumas das medidas preventivas indicadas pelos especialistas.