Publicado em 11 jun 2018

Disfunções sexuais masculinas têm tratamento

Apesar de serem mais comuns do que se imagina, as disfunções sexuais são um assunto ainda temido por grande parte da população, especialmente os homens. Muitos deles, tanto por vergonha quanto por falta de hábito, acabam deixando de procurar ajuda médica para tratar o problema, impedindo que ele seja resolvido e comprometendo sua qualidade de vida.

Caracterizadas pela falta, excesso, desconforto ou dor na expressão e no desenvolvimento do ciclo de resposta sexual, as disfunções sexuais masculinas podem ser classificadas em cinco áreas: distúrbios do desejo (hiperatividade, hipoatividade e aversão sexual), distúrbios da ereção (disfunção erétil, ereção prolongada e deformidade erétil), distúrbios da ejaculação (ejaculação prematura, ejaculação retardada e ejaculação retrógrada), distúrbios do orgasmo (anorgasmia e orgasmo retardado) e distúrbios da sensação (hiposensibilidade, hipersensibilidade e dor ao coito).

As disfunções sexuais masculinas podem ser de ordem primária, quando coincidem com o início da atividade sexual, ou secundária, quando se manifestam no decorrer do tempo, ao longo da vida do homem. Os distúrbios podem ser desencadeados por fatores psicológicos, como ansiedade, medo ou vergonha, ou estar relacionado a causas orgânicas e outras enfermidades, como diabetes, queda dos níveis de testosterona e doenças cardiovasculares.

A boa notícia é que a maioria deles tem tratamento, independentemente da idade do paciente. Por isso, é importante que os homens deixem a vergonha de lado e procurem um médico especialista para fazer uma avaliação. A partir do diagnóstico, ele indicará o melhor tratamento, que está diretamente ligado às causas da disfunção e pode incluir medicamentos, intervenções cirúrgicas ou terapia. Graças aos cada vez mais eficazes tratamentos existentes, muitos homens conseguem recuperar a sua capacidade sexual.